Dior. Só esse nome já é capaz de captar a minha atenção. Agora, imagine o que oito vestidos Dior podem conseguir de mim? Muito mais - que eu adicione o livro no carrinho de compras, sob a promessa de uma história cheia de mistério e segredos.
E houve mistério. E houve segredos. Mas, ainda assim, o clima era morno. Nada era surpreendente. Fiquei esperando por mais. Mas só vinha pouco.
Porém, seria mentira se eu dissesse que esse livro não me despertou raiva. Raiva das situações que as mulheres, nos anos 50 e 60 eram obrigadas a engolir. Raiva por haver um grande vilão nessa história. E por haver um herói que não passa de um mocinho sem coragem com uma toalha amarrada no pescoço.
O que sobrou para o romance, dessa forma? Chato. Sinceramente. Mas há uma deixa para uma reflexão: quantos desejos e sonhos das mulheres podem ter sido destruídos por homens em uma sociedade que só valorizava aparências e status.
Que em plenos quase 2024 não exista mais espaço para isso.
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