Um Kamikaze de um parque de diversões qualquer não dá tantas voltas quantos os plot twists desse livro! (Com isso, creio que não precise dizer que eu amei).
Nas primeiras páginas do livro, a cena de um crime é descrita de forma tão detalhada que é possível imagina-la com perfeição. Talvez você pense que uma narrativa minuciosa é desnecessária e ocupa linhas demais. Mas, acredite, é uma - brilhante - estratégia para te levar a um universo de deduções que, evidentemente, criam uma vontade imensa de avançar na história e, mais, te fazem querer desvendar a charada antes que o escritor te conte.
Várias histórias paralelas são contadas. Um bilionário golpista e desaparecido. O assassinato de um escritor famoso. A principal suspeita - uma mulher pacata, aspirante a escritora e vitima do 11 de setembro. A queda das torres gêmeas. Uma apresentadora de um programa de televisão sensacionalista que - precisa - dar um glow up na carreira. Um detetive traumatizado e aposentado. O avanço nas pesquisas forenses em identificação de DNA. De que forma isso tudo estaria ligado?
Quem é o(a) verdadeiro(a) culpado? Todas as pistas apontam para um único lado, se não fosse um pequeno detalhe. Quando você imaginar que os mistérios estão solucionados, descobrirá que ainda há algumas páginas até o fim do livro. Mas, por que? Está tudo esclarecido, não? Não! O autor deve ter escrito as páginas finais com um sorriso enquanto gabava-se: enganei você, né?!
Nem tudo que reluz é ouro. Nem tudo é o que parece. Você e eu já deveríamos saber disso.
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